09 abril 2005
Prólogo Preâmbulo
Aquilo a que chamamos vida
E o sangue que passeia pelo meu corpo quase morto.
E o cansaço de uma vida tão curta.
E o momento que vivo e desejo eternizar.
É o mundo que chora e a flor que morre.
É a aliança que agora não vê a hora,
De ser ela a verdadeira razão.
De ser ela a ilusão.
De viver.
São as lágrimas que não molham ninguém
São os gritos que já não servem também
É a mente que se afoga
E me olha com desdém
É o mundo que engloba
Esta vida também
E que no fundo já nem consegue chorar
E no fundo arde
E como ficas azeda
Numa furia tremenda.
E como me persegues,
Sem mesmo o saberes.
É como me assombras
Memórias, prazeres...
É aquilo a que chamamos vida.
Uma maneira complexa de resolver problemas
E esses não passam das nossas próprias confusões